Que venha o verão!

Férias, verão  … sol e passeios de barco são a combinação perfeita! Esta semana o blog traz dicas de materiais e produtos que aguentam a maresia e outros que devem ficar em casa.

Com o avanço da tecnologia, a vida a bordo ganhou muito mais conforto e estilo. Sem dúvida a praticidade ainda é o ponto de partida, já pelo espaço reduzido de cada ambiente, mas foi-se o tempo em que o couro sintético - “ultraleater”  era a única opção para revestir os estofados das embarcações. Hoje são inúmeras as opções de tecido e detalhes para a decoração, mas é importante fazer a escolha certa.

Todos os materiais e objetos do barco devem ser escolhidos a partir do estilo de vida de seu dono e usuários, porém algumas dicas ajudam a evitar problemas:

- “menos é mais” com certeza esta frase se aplica à decoração interna das lanchas, iates e veleiros. O ideal é escolher objetos multifuncionais, que tenham alguma utilidade além de complementarem o ambiente. Não exagere na quantidade de almofadas e objetos pessoais.


foto: interior lancha Ferretti 570

- Não é qualquer material que aguenta a maresia, a prata por exemplo, fica escura em menos de meia hora. O melhor é escolher materiais inoxidáveis, como o alumínio, aço inox, madrepérola, osso e chifre.

 

foto: bowl de madrepérola e talheres em chifre, Le Li Blanc Casa

- Louças, jarras e copos em vidro também não são o ideal. Qualquer movimento do barco pode provocar o deslocamento e consequente quebra destas peças.
A melhor opção são pratos, bowls e xícaras de acrílico, policarbonato ou melanina.
Para quem não abre mão de degustrar um bom vinho ou espumante, pode optar pelas taças de titanio, muito mais resistentes que as de vidro ou cristal.

foto: copos em acrílico, taças de titanio e forma de silicone, na Spicy

- Os tecidos também devem ser escolhidos com cautela.
Dê preferência aos mais leves como o algodão, ou os atoalhados.O ideal é optar sempre por tecidos para uso externo – outdoor.
Desenvolvidos especialmente para este fim, são mais resistentes ao desbotamento, mofo e bolor, além de fácil manutenção.

          

foto: almofadas e pufe com tecido e espuma especial para área externa, Missoni Homelinha outdoor

-  Os objetos de decoração devem ter a base reta, para serem colados à superficie de apoio, evitando seu deslocamento quando o barco navegar.
É bom ter em mente, que objetos pontiagudos podem causar acidentes. Prefira formas orgânicas e cantos arredondados.

                                       

foto: luminárias de mesa “molecular” da next lighting, na Fas iluminação 

Espero que tenham gostado das dicas. Logo teremos mais novidades sobre este assunto …
Aguardo seu comentário

As diferentes faces do Mármore Travertino

Tecnicamente, os travertino são rocha calcárias naturais, formadas a partir da transformação química e física sofrida por outras rochas e pela ação da água doce, responsável pela criação dos espaços ocos tão característicos deste material.
Na arquitetura, é usado como pedra ornamental desde 2560 a.C. como por exemplo, na construção das Pirâmides pelos egípcios, ou em 68 d.C na construção do Coliseu pelos romanos e nos dias de hoje, aplicada em diversos projetos de arquitetura, interiores e na decoração.

 Sculpted Travertine Wall, 20 Gresham Street Building – Londres, projeto do arquiteto Kohn Pedersen Fox

A durabilidade, a diversidade e as qualidades estéticas do Mármore Travertino, colocam este material na lista dos mais desejados na hora de construir.

Escolhi alguns projetos para exemplificar as várias maneiras de se trabalhar o travertino e começo pela Travertine Wall, idéia do arquiteto Kohn Pedersen Fox, para o hall de um dos edifícios comerciais mais tradicionais de Londres, que oferece 22mil metros quadrados de espaço para escritórios.
A inspiração do arquiteto partiu do próprio material, naturalmente esburacado.
O efeito visual é muito impressionante, parece uma placa de travertino vista através do microscópio, que teve a escala de seus orificios ampliada, muito criativo. Acho este projeto fantástico, não só pelo trabalho feito nas paredes, mas principalmente por ter dado vida e importância a um espaço normalmente menos interessante.

Imagens do mármore trabalhado nas paredes do hall do edifício

   

Recepção e Hall dos elevadores 

Lounge

O emprego do Mármore Travertino na arquitetura já é conhecido por muitos, porém o que poucos sabem, é que existem diversos tipos de travertino, provenientes de vários lugares do mundo, cada qual com suas particularidades.

O mais famoso, é o Travertino Romano Clássico, usado na arquitetura desde o Imperio Romano, em obras como o Coliseu e a Basílica de São Pedro, o que prova sua resistência e durabilidade. Pode apresentar colorações que vão desde um tom palha até um bege mais amarelado e sem dúvida é um dos mais procurados pela sua história e tradição.

O Travertino Toscano é o meu preferido. Visualmente muito similar ao Romano, porém mais resistente, consegue unir flexibilidade e rigidez. Pode ser usado para revestir pisos e paredes ou na criação de mobiliário, como bancos e mesas.
Quem tem exclusividade do Travertino Toscano no Brasil e distribui para toda a América Latina, é a Camasa, nossa parceira no Blog. O grupo italiano, que já forneceu produtos para projetos em Nova Iorque, Costa Azzura e Dubai, entre outros, desembarcou em São Paulo em 2011 cheio de novidades.
Para começar, a extração, produção e acabamentos do mármore da Camasa, são feitos diretamente na pedreira, em Saturnia – Toscana, o que lhes permite trabalhar e esculpir blocos inteiros, trazendo para o Brasil não só as tradicionais chapas para revestimento, como também painéis, móveis e peças de design. Os paineis são tão fantásticos que merecem um post exclusivo.
A novidade para 2012 é o travertino fotoluminescente! Placas que parecem o travertino convencional, mas são capazes de absorver os raios de sol e depois liberar esta energia em forma de luz.

Inédito não? Em breve trarei todas os detalhes.

Banco, revestimento das paredes, bancada e painel, todos em Travertino Toscano by Camasa

Além do travertino italiano, existem grandes pedreiras deste tipo de mármore no México, na Turquia e no Peru, porém muito cuidado, pois a qualidade não é a mesma! Os mármores italianos, são muito mais resistentes, por consequência, muito mais caros. O Travertino Turco, por exemplo, tem mais calcário em sua composição, o que o torna mais frágil e quebradiço.

Se a idéia é baratear o custo da obra sem abrir mão do travertino, o Turco até pode ser usado, mas com algumas ressalvas, como por exemplo: aplicá-lo nas paredes e não no piso, não usá-lo como revestimento para as áresa externas e sempre ter em mente que se trata de um material menos resistente.  O custo do travertino turco versus o romano e toscano é significativo. Enquanto o primeiro está em torno de R$ 250 a R$ 500 o metro, os italianos ficam em torno de R$ 650 a R$ 1500,00 o metro.

Esta diferença de valores entre os travertinos de mesma origem está relacionada à perfeição do bloco, ao corte, coloração etc. Pense no travertino como um diamante, pedra preciosa que tem seu valor avaliado de acordo com sua cor, claridade, quilate e corte para depois se encaixar em uma categoria. Com o travertino ocorre algo similar. Infelizmente muitos fornecedores prometem preços milagrosos, pois vendem o travertino turco como romano ou toscano. Em vez de fazer um bom negócio, estamos pagando um valor muito acima do mercado para o produto que vamos receber. Por isso é muito importante ficar atento ao fornecedor, procurar visitar outras obras da mesma empresa ou melhor ainda receber indicações de amigos ou arquitetos que já tenham trabalhando e aprovado o serviço.

Muito dificil representar com imagens as diferenças entre os diversos tipos de travertino, mas selecionei algums fotos que imagino estarem bem próximas da realidade.

  

da esquerda para a direita: Travertino Romano, Travertino Toscano e Travertino Turco

Outra dica: antes de escolher o seu travertino, faça a conta! Dependendo da metragem desejada ou da complexidade do projeto, o travertino turco pode sair mais caro que os italianos!
Explico o motivo: normalmente, as chapas de mármore são cortadas na obra para então serem aplicadas. Para todo material considerado na obra, calcula-se uma perda, ou seja material comprado que sofreu algum tipo de dano e não poderá ser reaproveitado. Como o travertino turco é mais frágil, a probabilidade deste material sofrer algum tipo de estrago, seja por ineficiência no corte, seja por descuido de algum funcionário, é muito maior quando comparado com os travertinos italianos, mais resistentes.
Ou seja, o barato pode sair caro!

Para quem tiver dúvidas sobre fornecedores, valores apresentados nos orçamentos ou simplesmente quiser mais informações sobre o que é possível fazer com o Mármore Travertino, mande ume email para contato@blogdaarquiteta.com.br  me coloco à disposição.

Finalizo com mais algumas referências …
Obrigada e aguardo seus comentários

   

Vivienda 4 – projeto do escritório espanhol A-Cero 

 

banheiras esculpidas em travertino 

               

travertino no banheiro combinado com madeira de demolição e como acabamento da lareira

Missoni Home outdoor

Conhecida mundialmente por suas estampas, cores e texturas, a famosa marca italiana, saiu do guarda roupas para vestir a sua casa.

foto: The Ombrellini Terrazza, at Aqua Nueva – Londres

Criada em 1953 inicialmente como uma pequena malharia, a Missoni, de Rosita e Ottavio Missoni, se destacou desde o começo por sua criatividade em tecer peças coloridas e exclusivas, características que a tornaram uma das marcas mais desejadas do mundo.
Os tecidos de altíssima qualidade e o trabalho bem executado, permitiram a expansão da marca e em 1981, surge a Missoni Home, direcionada para o mundo da Decoração e do Design. O estilo único, multicolorido e de personalidade vibrante, tornaram inconfundíveis os produtos da “fashion brand”, que vão de almofadas a tapetes e sofás.

A Missoni Home aterrizou no Brasil em 2010 e hoje já comanda duas lojas em São Paulo.
A novidade para 2012 são os produtos outdoor, que aliaram a sofisticação da grife, à praticidade dos tecidos e móveis cuidadosamente desenvolvidos, para continuarem glamorosos faça chuva, faça sol.

Escolhi para o post de hoje, duas linhas que fogem um pouco do tradicional zigue-zague, que particularmente adoro, mas que na minha opinião combinam muito com a atmosfera do verão brasileiro:

Ombrellini: cadeiras, toalhas para piscina, pufes e almofadas (45×45 ; 30×60 ; 60×60) 

linha outdoor Ombrellini: cadeira “folding chair” e pufes

   

linha outdoor Ombrellini: almofadas 45×45 ; 30×60 e puf

linha outdoor Ombrellini: folding chair e pufes

Girandole: espreguiçadeiras, toalhas para piscina, pufes e almofadas (45×45 ; 30×60 ; 60×60) 

linha outdoor Girandole: espreguiçadeira e pufes

  

linha outdoor Girandole: almofadas 45x45 

 linha outdoor Girandole: almofadas 45×45 e toalhas

Todas as linhas indoor e outdoor estão disponíveis pelo blog! Basta mandar um email para: contato@blogdaarquiteta.com.br e fazer seu pedido.
Dezembro é o mês Missoni Home! Produtos novos toda semana!

Luminária com vida própria

Para quem se diverte escolhendo peças de design, apresento uma luminária cheia de personalidade, a Poppy.

Produzida pelo studio de design alemão serien.lighting, quando desligada a Poppy parece o botão de uma flor, composta por um bulbo de vidro soprado tipo cálice, finas pétalas metálicas e uma haste feita com mangueiras flexíveis.
Porém, não se trata de uma luminária comum, basta apertar o interruptor para perceber que ela tem vida própria.
O calor emitido pela lâmpada, faz com que as pétalas metálicas se abram lentamente, aumentando a área iluminada. Todo este processo dura aproximadamente 2 minutos e só é possível, pois as pétalas são feitas de Bi-Metall, material que se expande com o calor.

Quando acessa, é possível perceber uma leve transparência no bulbo de vidro, disponível nas cores vermelho-rubi, cerâmica ou preto arroxeado.

A Poppy pode ser encontrada em 6 versões, mas como suas hastes são independentes e flexíveis, basta um pouco de criatividade para descobrir várias luminárias em uma só.

Poppy Table: luminária de mesa, uma única haste

Poppy Wall: luminária tipo arandela, número de hastes disponíveis: 1,2,3 ou 5

             

Poppy Wall: neste exemplo usada como Luz dirigida, quando o objetivo é focar um quadro ou objeto

            

            

Poppy com uma, duas, três ou cinco hastes

         

Poppy Lüster Wall ou Ceiling, com 15 ou 30 hastes

 

      

Poppy Lüster 

Todos estes modelos e braços independentes permitem modificar tanto a aparência da luminária quanto a direção da luz projetada, criando cenários completamente diferentes. Sem mencionar suas múltiplas funções, que vão de luz de leitura a luz direcionada para telas ou esculturas, além de lustres ou pendentes para a sala de jantar ou hall de entrada.
Quem traz a Poppy para o Brasil, é a Fas iluminação, parceira do blog. Mande um email pra contato@blogdaarquiteta.com.br e faça seu pedido ou tire suas dúvidas. Lembrando que, quem fizer o pedido pelo blog da arquiteta, garante condições especiais.

Aposte no Bambu

A necessidade de repensar o consumo de materiais para tornar as construções mais sustentáveis, atraiu olhares para a exploração de novas alternativas, como é o caso do bambu, considerado a grande promessa para este século pelos arquitetos e engenheiros.
Usado há milênios em construções tradicionais na China e no Japão, o bambu vem chamando atenção por sua beleza e resistência, além de uma alternativa à utilização da madeira na construção civil.

O bambu na arquitetura é flexível em todos os sentidos! Tanto por sua maleabilidade enquanto material, quanto pelas várias formas de utilização. Em edifícios de pequeno porte, pode ser usado na estrutura, como vigas, pilares ou telhados, na fachada como revestimento, ou no interior da edificação como material de acabamento, revestindo pisos, paredes, forros e até móveis.

Escolhi o Projeto acima pois, para mim, retrata muito bem a flexibilidade do bambu, que neste exemplo foi usado para fechar as laterais do estacionamento do Zoológico de Leipzig na Alemanha.
Normalmente os estacionamentos são extremamente sem graça, o oposto do que observamos neste Projeto do escritório alemão HPP Hentrich-Petschnigg & Partner KG, concluído em 2004.
O Zoológico de Leipzig é um dos parques mais populares da Alemanha, recebe cerca de 1,3 milhões de visitas por ano. Para garantir comodidade aos visitantes, foi necessário adaptar o estacionamento, que não tinha um número de vagas suficiente, além de repensar todo o seu conceito. A ideia do escritório HPP, foi de utilizar o bambu nas fachadas não só pelo seu aspecto econômico, mas como uma analogia ao mundo exótico do zoológico. Além de mais atraente, a estrutura ganhou leveza e desperta a curiosidade de quem passa por lá.

                         

                         

Mais imagens:
Zoo Parking Garage, projeto:HPP Architects - Leipzig, Alemanha

      

outros Projetos:
Terminal 4 Aeroporto Internacional Barajas – Madri, Espanha

Complexo Ginzan Onsen Fujiya Obanazawa, projeto: Kengo Kuma – Yamagata, Japão

Atualmente temos muitos produtos interessantes que apresentam o bambu como materia prima.
Nani Chinellato e CORE,  parceiros do Blog, conhecem bem as propriedades deste material.
Hoje trago duas idéias para aplicar o bamboo como revestimento em casa ou no seu ambiente de trabalho.

Forro em Bambu – Nani Chinellato:

  

A Nani, parceira do Blog e amiga, criou esta opção para quem está cansado do tradicional forro de madeira. Particularmente amo este tipo de acabamento! Acho que confere personalidade ao ambiente. Opinião: ideal para quem tem, ou está pensando em projetar um Spa em casa.

Cabana Dado Castello Branco – Casa Cor 2010

A imagem acima, ilustra bem o forro proposto pela Nani, aplicado no Projeto do Dado Castello Branco para a Casa Cor e mostra como este material pode tornar o espaço mais aconchegante.

Revestimento Bambu: Piso, Parede e Mobiliário – CORE: 

A CORE (soluções sustentáveis para arquitetura) também parceira do Blog, captou bem a versatilidade do bambu e oferece revestimentos mais econômicos, que vão desde pisos prontos até placas que encapam bancos e mesas.

Bamboofloor: piso, lâminas de bambu revestem as paredes e mobiliário – Shopping Iguatemi JK

 

Bamboofloor: revestimento do piso – Apartamento em São Paulo

Bamboofloor: lâminas de bambu revestem mobiliário

 

Bamboofloor: Náutica – reveste piso, paredes e mobiliário

O Bamboofloor pode ser encontrado em vários tamanhos, a escolha depende do local onde será aplicado: piso – parede – mobiliário. Para quem está com o cronograma de obra apertado, tanto economica quanto fisicamente, está ai uma ótima solução! Pois além de mais baratos, os pisos da Bamboofloor vem prontos. Não necessitam de raspagem nem aplicação de bona ou verniz, o que agiliza muito o serviço.

Para mais informações sobre os produtos postados ou para fazer seu pedido, mande um email para: contato@blogdaarquiteta.com.br e confira os preços especiais para quem compra pelo Blog!

“Tigers”

Fruto de muita pesquisa, a Linha “Tigers” da ByKamy, compoe uma série de tapetes contemporâneos e sofisticados, que combinam materia-prima natural com a técnica milenar do povo tibetano, tudo vislumbrado e coordenado pela arquiteta Francesca Alzati, responsevel pelo atelier da marca.

Particularmente adoro peças que carregam em seu DNA história, cultura e tradição, justamente o conceito desta linha, que procura ainda, despertar a nossa atenção para questões de sustentabilidade.

No Post anterior, falei sobre um problema que poucos conhecem, a contaminação do ar dentro dos ambinetes, ou “poluição interna” que ocorre por conta da evaporação de gases liberados por solventes e/ou colas usadas na produção ou tingimente de alguns móveis e tecidos.

Os tapetes desta linha são feitos com fibras naturais desidratadas de aloe, cactus e hemp que por serem naturalmente coloridas, não precisam de tingimento ou processo quimico. Para quem costuma ter problemas respiratórios ou alergias, esta linha é perfeita, pois você terá um “tapete natural”. Cada peça é produzida de forma artesanal, por tibetanos refugiados no Nepal que utilizam a mesma técnica há séculos.

Para quem tiver interesse em adquirir qualquer tapete da Linha Tiger com desconto e condições especiais de pagamento, mande um email para contato@blogdaarquiteta.com.br e faça seu pedido.
Se preferir entre em contato com a By Kamy, nossa parceira e mencione o Blog da Arquiteta para garantir as mesmas condições.

Foto ambientada: Maison By Kamy, Alameda Gabriel Monteiro da Silva

Para quem, gosta de conhecer a história por trás dos produtos, a desta coleção é muito interessante. A inspiração para a linha “Tigers”, veio do Livro “The Tiger Rugs of Tibet” da autora austríaca Mimi Lipton, que retrata a importância e o simbolismo esotérico dos tapetes para o País.

“Os tigres são considerados sagrados no Tibete, assim como o dragão na China e o elefante na India, é o animal símbolo e está diretamente ligado à nobreza, misticismo e poder” explica Francesca.

O livro retrata 108 modelos de tapetes com desenhos de tigres, originalmente feitos com seda, lã e fibras vegetais, predominantemente nas cores azul escuro, vermelho claro e ocre. Assim como as peles dos tigres, esses tapetes mudam de tonalidade e brilho de acordo com a incidência de luz.

Somente nobres e autoridades possuíam e utilizavam os tapetes de tigre que eram tidos como simbolo de status e riqueza, além de bravura e proteção.

Considerados patrimônio cultural, não preciso nem falar que hoje os tapetes de tigre tibetanos são considerados uma raridade. Existem apenas alguns exemplares disponíveis, que só se tronaram acessíveis para o resto do mundo em 1970, quando houve uma maior abertura das fronteiras do Tibete, que por milenios impossibilitavam o acesso de estrangeiros ao País.

Jardim Detox

Recebi de uma grande amiga, um email que achei interessante compartilhar no blog. Tem tudo a ver com Sustentabilidade e de certa forma complementa os últimos Posts, pois fala sobre a importância das Plantas para a renovação do ar dentro das edificações.

Para ilustrar esta parceria entre a Arquitetura e a Natureza escolhi algumas imagens … a primeira é da Goldstein Residence. Projetada e construida entre 1961 e 1963, pelo arquiteto americano John Lautner em Los Angeles – Califórnia, esta casa já serviu como cenário para vários filmes, entre eles Charlie’s Angels e The Big Lebowski.

Muito comum falarmos sobre a poluição externa, mas raramente paramos para pensar na qualidade do ar dentro de nossas casas ou ambientes de trabalho.
Especialistas afirmam que existe uma forte concentracão de elementos poluentes que contaminam o ar em espaços internos, isto acontece pois alguns solventes usados em materiais de construção e/ou no tingimento de tecidos, evaporam mesmo a uma temperatura ambiente e acabam contaminando o ar. O mesmo acontece com o formaldeido (formol), presente em colas usadas no processo de fabricação de alguns móveis, espelhos e vidros, ou o xileno e o tricloroetileno, componentes de tintas e monitores.

É dificl imaginar que os objetos que decoram nossos ambientes, podem liberar estas toxinas e consequentemente serem a principal causa de alergias, asma e outras patologias mais graves. Mais difícil ainda seria controlar tudo o que entra na sua casa ou escritório para não contaminar o ar que você respira todos os dias. Por isso a renovação do ar é tão importante. Mais que a troca de ar proporcionada pela ventilação, pesquisadores encontraram a solução na natureza e identificaram plantas que podem ser cultivadas inclusive em locais com pouca iluminação, capazes de neutralizar esta “poluição interna”.

Todas as plantas são capazes de remover poluentes transportados pelo ar, mas algumas se destacam, como a Dracena, a Samambaia e a Babosa, além da Palmeira Areca e a Ráfis, consideradas hoje as mais eficientes além de muito conhecidas por suas qualidades ornamentais. Abaixo uma seleção das plantas mais recomendadas para neutralizar a poluição em espaços residenciais e comerciais:

  

Filodendro, Espada de São jorge e Babosa:
Podem ser cultivadas em ambientes internos e externos.
As duas últimas são recomendadas para dormitórios, pois liberam oxigênio à noite, além de exigirem pouca manutenção.
A Espada de São Jorge se desenvolve melhor em ambientes de meia-sobra, enquanto a Babosa, prefere sol e ambientes mais secos.

     

Palmeira Areca e Ráfis: 
Neutralizam a maior parte dos agentes poluidores, podem ser cultivadas em ambientes internos ou externos, mas necessitam de luz.
Foto ambientada: Projeto Casa Grécia, de Isay Weinfeld

      

Dracena:
Mais eficaz contra formaldeído e xileno, desenvolve-se melhor em regiões de clima quente e seco, precisa de sol
Foto ambientada: Projeto Casa na Praia da Baleia, de Arthur Casas

 

Samambaia:
Umidifica o ar e neutraliza o formaldeído, ideias para ambientes internos e sombreados, necessitam de mais cuidados
Foto ambientada: Projeto para Casa Cor 2009, de Roberto Migotto 

 

Hera: 
Gosta de sol mas pode ser cultivada a meia-sombra, crescimento rápido precisa ser podada, como recobre uma área grande, ajuda na retenção de poeira em suspensão.

 
Idéias: 
Escritório Projetado pelos Arquitetos Paul Haydu e Hullet Jones – São Francisco, Califórnia – USA

Câmara de Comércio e Indústria, projeto: Sadar Vuga Architects – Ljubljana, Eslovenia 

Cobertura em Nova Iorque – USA 

Idéias Design
Hanging Air Pods, por Micheal Mc Dowell 

  Jardim vertical feito com blocos de concreto pintados – Foto: Maíra Acayaba, Revista Casa e Jardim

Iseami House

Projetada pelo escritório Robles Arquitectos, esta primeira etapa do que será o Instituto ISEAMI (Institute of Sustainability, Ecology, Art, Mind and Investigation) conseguiu unir todos os conceitos de uma edificação autossuficiente ao design contemporâneo.

Quem bate o olho neste projeto de 482m2, não imagina que se trata de uma edificação pensada para ter baixíssima manutenção e o mais interessante, para ser reciclada. Sim, reciclada!
Sabemos, que tudo tem um ciclo de vida e foi pensando nisso que os arquitetos escolheram a dedo todos os materiais empregados, tendo em mente não só a preocupação com o impacto que a construção teria para seu entorno, como também no processo de deterioração da estrutura.
Este detalhe é muito importante pois a Iseami House foi construída no alto de uma colina na Península de Osa, na Costa Rica, dentro de uma reserva que concentra cerca de 5% da biodiversidade mundial.

Muitos podem se perguntar: Legal, gostei do projeto, mas é um exemplo, o que isso tem a ver com o meu dia a dia?

Na minha opinião? Tudo!!
Lógico que o projeto prevê o uso de Painéis Solares e um sistema de captação e reutilização de águas pluiviais, mas existem outras idéias muito mais simples, totalmente aplicáveis à nossa realidade.

Por conta das características do clima da região poderíamos comparar a Iseami House a uma casa na Praia.

Os problemas mais comuns quando construímos no litoral são entre outros, umidade, maresia, altas temperaturas, casa abafada …

Esta casa traz soluções ótimas.

A construção foi feita sobre pilotis, elevando-a a um metro do solo, o que evita problemas muito comuns por conta da alta umidade, que pode causar transtornos desde pisos de cerâmica ou madeira que começam a se destacar e levantar, até problemas mais graves, como curtos-circuitos na rede elétrica.(Para quem não gosta de pilotis, a solução é caprichar na impermeabilização externa e interna.)

As grandes aberturas e o layout livre, com menos paredes e divisórias, permitem a visão maravilhosa da baia de praticamente todos os ambientes, além de melhorar a ventilação. Como o vento que entra não encontra muitos obstáculos, consegue circular e forçar a saída do ar quente.

 

A piscina também ajuda na ventilação, funcionando como um refrescante natural. Foi posicionada estrategicamente para resfriar os ventos que entram na casa. O revestimento de vitrocerâmica branca evita a absorção do calor causada pelos reflexos do sol forte na água.

Todas essas soluções, são exemplos simples de como tornar a sua casa mais ecologicamente correta.

FICHA TÉCNICA:  Iseami House

Arquitetura: Robles Arquitectos
Local: Playa Carate, Peninsula de Osa, Costa Rica
Equipe: Juan Robles, Emilio Quirós, Andrea Solano, Erick Guevara, Rodolfo Schlager, Isabel Bello, Adriana Serrano,
Walter Mora, Allan Calvo, José A. Ruiz
área construída: 482 m2
início do Projeto: 2009
conclusão da obra: 2010
Fotos: Juan Robles via Arch Daily

Nada se perde, Tudo se transforma

O universo da Arquitetura, Design e Decoração é muito dinâmico.
Tem sempre alguém no mundo pronto para lançar novidades.
O que mais me surpreende na verdade, são aquelas pessoas capazes de reaproveitar e transformar em produto algo que seria descartado, como no caso da designer e amiga Monica Cintra.

Seu material de trabalho é a madeira bruta, desprezada pela própria natureza, ou proveniente de áreas de manejo florestal, certificados pelo Ibama.

Cada tronco ou raíz encontrada é tratada e muitas vezes combinada com outros materiais como ferro, vidro, acrílico ou resina.
Para quem gosta de objetos exclusivos, vai adorar, pois nunca uma peça fica igual a outra.

Sempre que passo pelo Atelier da Monica elejo um preferido e desta vez estou de olho neste Banco:

Com ar retrô, achei a proposta criativa e divertida, além de 100% sustentável.
A estrutura e encosto em ferro colorido, provenientes de sobras de metal usinado, recebem como assento uma prancha rústica em madeira canela, essência do trabalho da designer.

Para quem tiver interesse em adquirir o banco ou quiser mais informações sobre as peças da Monica com condições especiais, mande um email para: contato@blogdaarquiteta.com.br

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