Tendências 2013 – Renda na Arquitetura

Na moda, se fala muito em tendência.
Tendência para um estilo, para uma cor ou uma padronagem, que começa a ser divulgada e ganhar aceitação de um número maior de pessoas.
Segundo o dicionário de Oxford, tendência é “a investigação sistemática no estudo de materiais e fontes para estabelecer fatos e alcançar novas conclusões.”
No fundo, tendência é uma direção, um caminho, para o qual algo se movimenta, evolui.

Na arquitetura, também encontramos este tipo de direcionamento, que vai nos dizer o que está em alta e o que está em baixa.
Hoje apresento a vocês, uma das tendências selecionadas para o ano de 2013: Renda

detalhe do projeto de Italo Rota, para a casa de Roberto Cavalli

Muito da inspiração destes “painéis rendados” vem dos Muxarabis, herança árabe e recurso criado pelos mesmos, para proteger as mulheres dos olhares masculinos.
Os Muxarabis, são painéis vazados, feitos muitas vezes em madeira, mármore ou ferro, que permitem fechar parcialmente um ambiente, sem privá-los de iluminação e ventilação natural, mas preservando uma certa intimidade.

Versão brasileira dos Muxarabis, são os painéis com Cobogós, lançados em Pernambuco e praticamente uma febre na arquitetura dos anos 50 e 60.
Diferente dos Muxarabis (painéis únicos) os Cobogós são elementos vazados soltos, feitos principalmente em cerâmica, que formam painéis, quando colocados uns sobre os outros.

Edifício em Brasília, Quadra Sul, via

Cobogó Haaz, uma versão mais moderna para o Cobogó
projeto do arquiteto Márcio Kogan para uma exposição na Turquia

Renda na Arquitetura, mais referências …

Fachada criada para a Mostra Greenergy Design Milano 2008
by Antonio Citterio and Partners para Kerakoll

Mobiliário para área externa Black Lace Collection by Seasonal, via

 

Cadeira de renda A Lot Of
chapa metálica recortada a lazer com pintura eletrostática

biombo rendado para o dormitório, via

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Home Spa

Pensando em criar um Spa dentro de casa?
Veja algumas dicas para tornar seu ambiente mais tranquilo e relaxante.

Home Spa
Projeto: Caroline Ficker / foto: Luiz Fernando Coimbra

No meio de tanta correria e stress do dia a dia, sentimos cada vez mais a necessidade de tirar algumas horas para cuidar do corpo e da mente.
O que antes era considerado um luxo, vem sendo visto cada vez mais como uma questão de saúde.

Então porque não criar um ambiente dentro de casa destinado exclusivamente para este fim?

Veja as dicas e materiais que usei para criar este Spa em casa:

Cores e Materiais: a idéia foi criar um ambiente sofisticado, trabalhando tons terrosos e materiais clássicos, como pedra, madeira, latão e cobre.

Revestimento das pardes: quando aplicada, a cerâmica Argos Titanium da Incepa, parece uma sequência de placas em cobre envelhecido.

Ceramica Incepa Argos nas cores: Titanium – Bege – Antarcita
à venda na Euroville

Detalhe para o forro de madeira, feito com toras de eucalipto e colocação tipo escama de peixe

Piso: buscando comodidade e fácil manutenção, escolhi como piso o porcelanato Ecowood, da Portobello, que combina as vantagens de um piso frio com a beleza das tábuas de madeira.

Porcelanato Ecowood da Portobello, réguas de 22,5×90

Porcelanato Ecowood outras cores, réguas de 15×90 ou 22,5×90

 Iluminação: optei por luminárias rústicas, que combinassem materiais naturais, como madeira a pergaminho.
As lâmpadas são de led, com temperatura da cor em torno de 2000 e 3000K, o que significa uma luz amarelada, ou a chamada branco quente.
Uma opção interessante para as arandelas é a Reef Wall da Next lighting, à venda pelo blog da arquiteta ou na Fas iluminação

     

Objetos escolhidos a dedo: para dar um ar de misticismo, a peça central do projeto foi trazida da Tailândia, a figura de um principe balinês, entalhada em madeira e pintada em ouro.

Vasos em terracota da L’oeil completam a decoração e trazem um pouco de verde ao ambiente com o bambu mosso

          

Por menor que seja o espaço, algumas dicas são o suficiente para preparar o seu “cantinho zen”.
Somos bombardeados todos os dias com milhares de sons e imagens do momento em que acordamos até a hora de dormir.

O principio fundamental dos rituais de relaxamento e revitalização, é promover o equilíbrio tanto físico quanto psíquico. A melhor forma de se conseguir isto, é estimulando os sentidos, criando uma experiência multissensorial.

Visão e Audição: 
Iluminação: Deve ser mais amena, do tipo ambiente, uma luz quente, de coloração mais amarelada que branca. O melhor é que tenha dimmer, para controlar a intensidade da luz.
Cores: o ideal é trabalhar com cores mais serenas e menos vibrantes, como tons de bege e off White, passando pelo marrom e tons terrosos, até chegar em nuances de verde e azul.
Vermelho, laranja e amarelo, são estimulantes, portanto o melhor é evitar esta paleta.
Musica: Evidencias cientificas comprovaram que nosso corpo vibra em frequências diferentes e que as alterações nestas frequências pode causar problemas de saúde, portanto não é difícil imaginar os benefícios emocionais de uma musica relaxante ao final do dia.

Tato e Olfato
Tecidos: a sensação de aconchego também pode ser adquirida com a escolha correta dos tecidos, como os atoalhados, sued e algodão.
Aromas: outro recurso é a aromaterapia. Essências como as de Lavanda e Laranja doce, promovem respostas físicas e emocionais imediatas do nosso corpo.
Quente /Frio: estas terapias também ajudam a equilibrar o corpo
Quente: Sauna, banhos a vapor, imersão e hidromassagem –  relaxamento e desintoxicação (suor)
Frio: tratamentos com gelo, massagem e duchas frias  - ajudam a circulação e no tratamento de infalamações dos músculos e juntas.

Paladar
Para completar o seu momento de “bem estar” prepare um suco com ingredientes que ajudam a desintoxicar o organismo, como maça, couve e gengibre.

Se você gostou deste post, ou quer mais informações, comente, deixe seu recado!


Sea Cave Restaurant

Localizado na cidade de Polignano a Mare, no sul da Itália (província de Bari, Apúlia) este restaurante parece esculpido na encosta.

Aberto somente durante os meses de verão, o Sea Cave Restaurant faz parte do Hotel Grotta Palazzese e sem dúvida é uma experiência singular para o jantar.
O restaurante foi esculpido dentro de uma caverna de calcário, seu teto trabalhado com formas abobadadas foi pensado justamente para recriar o ambiente de uma gruta.

HOTEL RISTORANTE GROTTA PALAZZESE

Via Narciso, 59
Polignano a Mari (Bari) Puglia
grottapalazzese@grottapalazzese.it
www.grottapalazzese.it

 


459 Anos de São Paulo

Para quem conhece São Paulo hoje, é difícil acreditar que a cidade tinha praticamente nenhuma expressividade política ou econômica, durante os primeiros 3 séculos desde sua fundação.

Avenida Paulista
foto: Luiz Fernando Coimbra

Sao Paulo surgiu como missão jesuítica, comandada por Manuel da Nóbrega e José de Anchiete, com o objetivo de catequizar os índios que viviam nesta região.

Em 25 de janeiro de 1554, dia em que se comemora a conversão do apóstolo Paulo, foi celebrada a primeira missa, que acabou marcando o início da instalação dos jesuítas no local e entrou para a história como a data de nascimento da cidade de São Paulo.

Detalhe curioso, São Paulo é a única cidade do Brasil que conta seu aniversário a partir da data de instalação das primeiras pessoas em seu território. Na verdade, São Paulo só foi elevada ao título de Cidade em 1771, portanto este ano, completaria 242 anos e não 459.

Formada tanto por povos de origem europeia quanto indígena, sua composição heterogênea vai acompanhar a cidade em toda sua historia e atinge seu ápice, tanto demográfico, quanto econômico, após o ciclo do café e da industrialização, responsáveis por elevar São Paulo ao posto de maior cidade do pais e considerada hoje, o principal centro financeiro, corporativo e mercantil da America do Sul.
Cidade mais populosa do continente Americano e de todo o hemisfério Sul, com aproximadamente 19,3 milhões de habitantes, é também a 14ª cidade mais globalizada do planeta e exerce significativa influencia internacional, seja do ponto de vista cultural, político ou econômico.

Para mim São Paulo é:

Parque do Ibirapuera
projetos: Oscar Niemeyer e Roberto Burle Marx, inaugurado em 21 de agosto de 1954
mais importante parque urbano da cidade

foto: Parque do Ibirapuera

Pavilhão Cicillo Matarazzo – Bienal do Ibirapuera
foto: Pedro Kok

8ª Bienal de Arquitetura, Pavilhão Cicillo Matarazzo 
foto: Pedro Kok

Fundação Maria Luisa e Oscar Americano 
arquiteto: Oswaldo Arthur Bratke, 1950 – fundação desde 1974

Mube – Museu Brasileiro da Escultura
arquiteto: Paulo Mendes da Rocha integrado a um jardim de Roberto Burle Marx,inaugurado em 1995
foto: Luiz Fernando Coimbra

Avenida Paulista
foto: Luiz Fernando Coimbra
Criada no final do sec. XIX, foi inaugurada em 8 de dezembro de 1891, por iniciativa do engenheiro Joaquim Eugênio de Lima com o intuito de expandir a cidade para outras áreas que não Higienópolis e Campos Elíseos, nesta época altamente valorizadas e totalmente ocupadas

 Masp – projeto de Lina Bo Bardi, 1968
foto: Pedro Kok

Edificio FIESP/CIESP/SESI
arquiteto: Rino Levi, inaugurado em 1979
foto: Pedro Kok

Edificio Itália
nome oficial: Circolo Italiano – arquiteto: Franz Hep, inaugurado em 1965
Um dos mais altos da cidade de São Paulo, com 165m
Destaque para o restaurante Terraço Itália que permite vista 360 graus da cidade de São Paulo.
foto via: Cidade de São Paulo

Edificio Copam
arquiteto: Oscar Niemeyer, projetado na década de 50 com a colaboração de Carlos Alberto Cerqueira Lemos
foto via: Cidade de São Paulo

Ponte estaiada Octavio Frias de Oliveira
arquiteto: Cartão Francisco Ribeiro, João Valente Filho,inaugurada em 10 de maio de 2004
Unica ponte no mundo com 2 pistas em curva conectadas a um mesmo mastro

foto via Casa e Design

Ponte estaiada Octavio Frias de Oliveira
foto via Que trampo

Rua Oscar Freire
homenagem a Oscar Freire de Carvalho, médico e um dos fundadores do Instituto Medico Legal de São Paulo
foto via: Cidade de São Paulo
 

Livraria da Vila – Alameda Lorena
arquiteto: Isay Weinfeld
foto via:Livraria da Vila

Café Santo Grão – Shopping Cidade Jardim
arquiteto: Isay Weinfeld
foto via:Club Gourmand

Yacht Decor

Foi-se o tempo em que lanchas e iates eram assunto de exclusividade masculina. Cada vez mais, o mundo náutico passa a representar uma alternativa para o lazer em família.
As pessoas estão descobrindo os prazeres da vida a bordo.
Os barcos, vistos até pouco tempo somente como meio de transporte, tornaram-se uma extensão da casa de praia, ou em muitos casos até, a própria casa de praia.
Dito isto, fica mais fácil entender por que a decoração vem ganhando novos adeptos do mundo náutico.

ambientação lancha Ferretti – Projeto: Caroline Ficker – Fotografia: Pedro Kok

Para atender às necessidades de cada cliente e criar o ambiente perfeito para os momentos em família ou entre amigos, muitas empresas vem se especializando em produtos direcionados para as linhas náutica e outdoor, utilizando materiais mais resistentes ao sol, chuva e maresia.

Neste projeto por exemplo, optei pelos tecidos da Missoni Home linha outdoor. As almofadas e pufes da linha outdoor, tem cuidado especial tanto com o recheio, para prevenir a formação de mofo, quanto com a linha utilizada, para evitar a entrada de água pela costura.

pufe 30×40 e almofadas 60×60 ou 30×60 – Missoni Home outdoor 

almofadas 60×60 ou 30×60 ou 40×40- Missoni Home outdoor – cores: azul, turquesa e vermelho

Gosto muito de fibras naturais, como a palha de bananeira ou bambú, estas porém se deterioram rapidamente, quando em contato constante com água e maresia.
A dica, para quem também gosta do charme das fibras, é optar pelas sintéticas, como as que escolhi na Nani Chinellato.
A Nani faz um trabalho minucioso, trançando as fibras sintéticas com tanto cuidado que parecem trabalhadas com fios naturais.
Outra opção, são as peças de Seagrass, feitas a partir das fibras de plantas aquáticas, que crescem em estuários tanto de água doce, quanto de água salgada e possuem acabamento rústico, com cores quentes.
Para a mesa de almoço, escolhi as cadeiras tipo diretor, também da Missoni Home linha outdoor, com estrutura em madeira tratada e tecido específico para ficar no tempo. Como são dobráveis, podem ser armazenadas com facilidade.
Para complementar a decoração, escolhi alguns corais, que por serem esculpidos em resina, não quebram com facilidade, nem alteram sua coloração, como acontece frequentemente com os naturais.

   

tecido trançado com fibra sintética – Nani Chinellato à esquerda
cestos em Seagrass à direita, diferentes tamanhos e modelos à venda na L’oeil

       

cadeira diretor Missoni Home, linha outdoor à esquerda
corais em resina, com base nas cores turquesa ou branca, L’oeil, à direita

A verdade é que, decorar um barco, consiste em muito mais do que apenas escolher a cor das almofadas e objetos de decoração. É preciso garantir a otimização dos ambientes, além da escolha consciente dos materiais de acabamento.
Como mencionei anteriormente, no post - Que venha o verão - não é qualquer tecido, eletrodoméstico, luminária ou mesmo utensílio de cozinha, que resiste à vida a bordo.
Talheres em prata ou objetos de vidro, não são indicados. A prata oxida muito rapidamente quando em contato com a maresia e o vidro, por questões de segurança. A movimentação do barco pode causar a queda eventual destes objetos, que se quebram com facilidade.
A madrepérola é uma boa opção tanto para objetos de decoração, quanto para petisqueiras e saladeiras.

petisqueiras em madrepérola colorida, na Navy Novità

Para compor o enxoval, também são necessários alguns cuidados, como por exemplo:

- a qualidade das toalhas, principalmente se forem brancas, que devem possibilitar o uso de alvejantes, pois podem manchar facilmente com o protetor solar
- dica: numerar as toalhas de banho e de praia, para que cada um identifique a sua
- numerar e identificar as roupas de cama utilizadas em cada cabine, para facilitar a organização a bordo e principalmente a identificação do enxoval da embarcação, caso seja utilizada a lavanderia da marina ou clube.
- utilizar sacos impermeáveis para separa roupa suja, peças molhadas etc.
- não exagerar na quantidade de peças, pois os espaços para armazenagem são menores e mais restritos

à esquerda: conjunto de lençóis e capa para edredon – à direita: manta que vira almofada, quando dobrada – tudo no Mundo do Enxoval

Para quem gostou do projeto e dos produtos apresentados neste post, mande um email para: contato@blogdaarquiteta.com.br e faça seu pedido.
Quem encomendar os produtos pelo blog, terá condições especiais de pagamento e preços reduzidos.
Aproveite, faça o seu orçamento!

Se preferir, contatos: 

Bordado a bordo
11 50930396 / 11 50941995
bordado@bordadoabordo.com.br

L’oeil Decoração
Rua Bella Cintra, 2009
55 11 3896-3211
www.loeil.com.br

Missoni Home
Al. Gabriel Monteiro da Silva, 338
55 11 2597-3004

Shopping Cidade Jardim
Av. Magalhães de Castro, 1200 – 1 piso
55 11 3552-1000

www.missonihome.com.br

Mundo do enxoval
Shopping Cidade Jardim
Av. Magalhães de Castro, 1200 – 1 piso
55 11 37584945

Shopping Iguatemi Alphaville
Al. Rio Negro, 111 – 3 piso
55 11 41952006

Navi Novità
Av. Moreira Guimaraes, 1380 – Moema, São Paulo
55 11 5533-7799
navynovita@navynovita.com.br

Branco Total

Primeiro Post do ano, ainda com as lembranças do réveillon, o branco não saiu da minha cabeça.

Branco = Paz = Renovação = Pureza = Luz

Foi pensando nisso que resolvi abrir 2013 com um Post Branco Total, mostrando o emprego desta cor, ou talvez da ausência de cor, na arquitetura e na decoração.

Vila em Mikonos, Grécia

As construções brancas ou policromáticas, tiveram sua origem na Antiguidade Clássica, quando se acreditava no respeito às características intrínsecas dos materiais oferecidos pela natureza, como sinônimos de plasticidade e estética. Durante séculos, arquitetos e artistas copiaram os modelos arquitetônicos clássicos, acreditando que a policromia simbolizava a pureza dos materiais, garantindo assim a qualidade das construções.

Nem só de estética vive o branco. Na Europa, a cor é muito utilizada nas fachadas, para amenizar o calor dentro das edificações.
Na Grécia, no sul da Espanha e de Portugal a maior parte das construções, recebe como acabamento uma pintura caiada – feita com cal.
No verão faz muito calor e o sol é constante, a pintura branca foi uma forma encontrada pelos europeus para refletir grande parte dos raios do sol, evitando o superaquecimento no interior de suas casas.

Na minha opinião, um dos melhores lugares para se observar a beleza do branco na arquitetura, é a Grécia. O mar de edificações cândidas, parece intensificar o azul do céu e do Mediterrâneo.
Alíás, esta é uma outra característica da cor branca, a de evidenciar tudo o que está a sua volta. Quanto mais branco, mais destaque se dá a cor natural dos materiais e do seu entorno.

Fã da arquitetura grega, me apaixonei por esta vila de aproximadamente, 4.000m2 de área total, situada no alto de uma colina, na ilha de Mykonos. No melhor estilo todo-branco da arquitetura mediterrânea, Mina Villa One and Two, são duas propriedades localizadas em um complexo privado, acima da Glyfadi Bay, no ponto sul-ocidental da ilha.  As duas vilas podem ser alugadas em conjunto, para um grande número de pessoas, ou em separado e a diária fica em torno de US$ 3.800,00.

Detalhes da varanda, pergolado sombrea a área de descanso e os arcos que abrigam a sala de almoço

Detalhe da piscina com borda infinita e das esculturas de caranguejo

sala de estar externa, detalhe das paredes revestidas com pedras locais, sofá fixo com estrutura em alvenaria e estofados em linho

sala de estar interna, piso com tábuas largas em madeira patinada, predominância do branco nas estantes, cortinas e estofados

à esquerda: sala de jantar com móveis em madeira clara e detalhe do lustre estilo provence
à direita: outro ângulo da sala de almoço externa, abrigada pelos arcos tão característicos deste estilo de arquitetura

Muitos designers usam o branco como base na hora de produzir um ambiente. Enquanto uns trabalham o branco somente como pano de fundo, outros alvejam seus ambientes com a total pureza da cor.
Durante minhas pesquisas acabei me interessando pelo trabalho de Susanna Cots, arquiteta catalã que tem o branco como “um estilo de vida” como ela mesma define:

“Because white does not scare us, or make us feel blocked nor we are afraid of staining it. …. Because we believe that the authenticity of white resides in its purity and brightness.”

Escolhi algumas obras desta arquiteta para ilustrar o que considero o belo emprego do branco na arquitetura e na decoração, espero que gostem.

“Pure White” 

 A Casa Branco Puro, em Almuñecar – Granada, Espanha / Fotos: Susanna Cots Portfolio

Detalhe da varanda, piso e mobiliário em tons claros,tem sua uniformidade quebrada pela estrutura em ripas de madeira que emolduram a vista para o mar

 Sala de Almoço, aberta para a Cozinha Gourmet / Fotos: Susanna Cots Portfolio

Cozinha Gourmet, ilha em marcenaria laqueada de branco, tampo e ferragens em aço inox

jardim interno separa a Cozinha Gourmet da Sala de Estar / Fotos: Susanna Cots Portfolio

“Parallel to the Sea” 

Casa a beira mar, em Llavernas – Barcelona, Espanha / Fotos: Susanna Cots Portfolio

“Roots of the Future” 

Casa de Campo em Calaf – Barcelona, Espanha / Fotos: Susanna Cots Portfolio

Simbologia do branco

Na cromoterapia: o branco representa a Luz divina, potencializa todas as outras cores.

Na Arquitetura e decoraçãoo: pode despertar sensações de calma e tranquilidade para alguns, ou frieza e impessoalidade para outros. Passa a sensação de limpeza e frescor.

Para o Feng Shui: o branco simboliza a neutralidade, pode ser usado em qualquer ambiente, porém em excesso, passa a sensação de infinito e vazio. O ideal é quebrar o branco com quadros e móveis coloridos

Outras referências do branco na decoração:

o cômodo em segundo plano, assim como as paredes e cortinas brancas deste hall, destacam o trabalho do piso com tábuas largas em madeira de demolição

vista do dormitório para a sala “pure white” destaque apenas para o quadro e livros na estante

piso, paredes e forro pintados de branco, contrastam com o mobiliário deste apartamento na Noruega

os tons de bege e madeira natural conferiram mais aconchego ao ambiente branco total

o lilás do tapete e almofadas deixou esta sala de estar mais feminina

gosto muito deste ambiente, o branco se aliou a algumas peças coloridas para alegrar o espaço
sem falar na parede de tijolos aparente, que trouxe textura e vida para esta sala

cozinha com ar industrial: branco + aço inox + tubulação aparente + textura nas paredes

         

branco nos dormitórios = paz e tranquilidade

         

branco nos banheiros = sensação de limpeza e frescor
à esquerda: porcelanato no piso e banheira de louça
à direita: bancada em mármore piguês, piso tipo tijolinho, similar ao azulejo artesanal 7,5x15cm da Antigua, à venda na Euroville e banheira em louça estilo Idt - referância via Elle Decor

Espero que tenham gostado do primeiro post do ano e desejo a todos um feliz 2013!

Moroccan Style

A arquitetura marroquina tem suas raízes na arquitetura mourisca, mas é vista fundamentalmente, como uma fusão de influências recebidas por várias civilizações antigas, tanto do mundo árabe, quanto do europeu.

Mesmo apresentando alguns contrastes, o estilo marroquino tem suas características próprias, fruto de um profundo respeito para com a natureza bem como da crença de que todas as plantas, animais e objetos possuem espírito.
Para eles, o valor dos objetos está ligado ao seu poder, conhecido como “baraka”, um conceito importante para a compreensão das tradições artísticas do Marrocos.
 “Baraka” tem muitos significados, mas fundamentalmente representa o poder positivo de todos os santos e a força inspiradora dos artesãos. Segundo sua crença, este poder é introduzido em todas as coisas, de joias à cerâmicas e tecidos, protegendo não só o artista, como também aquele que terá, ou usará o objeto criado.

         

fotos: Hotel Ryad Dyor, Marrakech

fotos: acomodações e pátio interno do Hotel Ryad Dyor, Marrakech

Um dos elementos mais marcantes na arquitetura marroquina, são as “Riads”, construções tradicionais com jardim ou pátio interno. “Ryad” é o termo árabe para “jardim” e a criação destes jardins particulares, reflete a preocupação dos projetos com relação à privacidade, principalmente das mulheres, que só podiam sair nas ruas cobertas por roupas e lenços.

       

fotos: referência de Riads tradicionais

As “riads” desviam o foco das fachadas da casa, dando muito mais importância para o seu interior. Normalmente os pátios são construídos exatamente no ponto central da edificação e é para onde a maior parte dos cômodos se volta. Isto garantia proteção da família, tanto contra possíveis ataques, quanto do sol escaldante, sem privá-los de iluminação e ventilação natural.
O estilo das riads mudou ao longo do tempo, mas sua essência continua a mesma, jardins com árvores frutíferas e vasos coloridos, paredes adornadas com azulejos zellige, escritos em caligrafia árabe e sitações do alcorão, ou rebocadas com cal, técnica chamada de tadelakt,

fotos: referência dos tradicionais azulejos zellige

       

fotos: referência do reboco com cal e tinta tadelakt

Outro elemento fortíssimo da arquitetura marroquina, são os “muxarabis”, painéis vazados em madeira ou metal, usados como recurso pelos árabes para fechar parcialmente um ambiente, sem privá-lo de iluminação e ventilação natural. A principal função do “muxarabi” no mundo árabe,  era a de proteger as mulheres dos olhares masculinos.
Existem algumas versões ocidentais do muxarabi, como as treliças e os cobogós, entre outros.

foto: exemplo de muxarabi

     

fotos: releitura dos muxarabis
detalhe painel da casa da designer Lisa Bruce, perto de Marrakech, à direita
detalhe da fachada proposta pelo arquiteto Marcio Kogan, para o edifício do Instituto Moreira Salles

fotos: muxarabi restaurante Manish 
via arcoweb

referência cobogó, foto: Ricardo Labougle

O “Moroccan Style” , estilo de decoracao marroquina moderno, combina através de um olhar europeu, as melhores influencias da arquitetura mourisca e é conhecido por seu ar acolhedor e ao mesmo tempo vibrante.
A concepção fiel do estilo marroquino é mais ornamentada, mais pesada, enquanto a versão moderna dá um toque de frescor aos ambientes tradicionais.
Seus principais elementos são, sem dúvida, cores vibrantes, a iluminação indireta, com suas lanternas em ferro ou madeira, tecidos trabalhados e estampados, os mosaicos e arabescos, além de alguns móveis em madeira trabalhada, tudo combinado em uma versão mais light.
Alguns exemplos abaixo:

fotos: casa da designer Lisa Bruce, alguns quilômetros de Marrakech
fonte: Elle Decor

    

fotos: dormitório e terraço – casa da designer Lisa Bruce
fonte: Elle Decor

fotos: detalhes do dormitório e do muxarabi – casa da designer Lisa Bruce
fonte: Elle Decor

 foto: referência de decoração com influência marroquina

     

 foto: referência cores vibrantes na decoração

 foto: referência arquitetura marroquina com elementos modernos

Gostou do estilo? Onde encontrar:

        

lanternas em vidro colorido ou em ferro, na L’oeil

chaise “Cercado”, por Fernanda Brunoro, na Dpot

mantas coloridas By Kamy

                 

almofadas Le Lis Blanc Casa

                 

vasos esmaltados, na L’oeil

banquetas Marakatú, por Sérgio Matos, na By Kamy

Espero que tenham gostado.
Dúvidas ou sugestões, deixe seu comentário ou mande um email para: contato:blogdaarquiteta.com.br

As diferentes faces do Mármore Travertino

Tecnicamente, os travertino são rocha calcárias naturais, formadas a partir da transformação química e física sofrida por outras rochas e pela ação da água doce, responsável pela criação dos espaços ocos tão característicos deste material.
Na arquitetura, é usado como pedra ornamental desde 2560 a.C. como por exemplo, na construção das Pirâmides pelos egípcios, ou em 68 d.C na construção do Coliseu pelos romanos e nos dias de hoje, aplicada em diversos projetos de arquitetura, interiores e na decoração.

 Sculpted Travertine Wall, 20 Gresham Street Building – Londres, projeto do arquiteto Kohn Pedersen Fox

A durabilidade, a diversidade e as qualidades estéticas do Mármore Travertino, colocam este material na lista dos mais desejados na hora de construir.

Escolhi alguns projetos para exemplificar as várias maneiras de se trabalhar o travertino e começo pela Travertine Wall, idéia do arquiteto Kohn Pedersen Fox, para o hall de um dos edifícios comerciais mais tradicionais de Londres, que oferece 22mil metros quadrados de espaço para escritórios.
A inspiração do arquiteto partiu do próprio material, naturalmente esburacado.
O efeito visual é muito impressionante, parece uma placa de travertino vista através do microscópio, que teve a escala de seus orificios ampliada, muito criativo. Acho este projeto fantástico, não só pelo trabalho feito nas paredes, mas principalmente por ter dado vida e importância a um espaço normalmente menos interessante.

Imagens do mármore trabalhado nas paredes do hall do edifício

   

Recepção e Hall dos elevadores 

Lounge

O emprego do Mármore Travertino na arquitetura já é conhecido por muitos, porém o que poucos sabem, é que existem diversos tipos de travertino, provenientes de vários lugares do mundo, cada qual com suas particularidades.

O mais famoso, é o Travertino Romano Clássico, usado na arquitetura desde o Imperio Romano, em obras como o Coliseu e a Basílica de São Pedro, o que prova sua resistência e durabilidade. Pode apresentar colorações que vão desde um tom palha até um bege mais amarelado e sem dúvida é um dos mais procurados pela sua história e tradição.

O Travertino Toscano é o meu preferido. Visualmente muito similar ao Romano, porém mais resistente, consegue unir flexibilidade e rigidez. Pode ser usado para revestir pisos e paredes ou na criação de mobiliário, como bancos e mesas.
Quem tem exclusividade do Travertino Toscano no Brasil e distribui para toda a América Latina, é a Camasa, nossa parceira no Blog. O grupo italiano, que já forneceu produtos para projetos em Nova Iorque, Costa Azzura e Dubai, entre outros, desembarcou em São Paulo em 2011 cheio de novidades.
Para começar, a extração, produção e acabamentos do mármore da Camasa, são feitos diretamente na pedreira, em Saturnia – Toscana, o que lhes permite trabalhar e esculpir blocos inteiros, trazendo para o Brasil não só as tradicionais chapas para revestimento, como também painéis, móveis e peças de design. Os paineis são tão fantásticos que merecem um post exclusivo.
A novidade para 2012 é o travertino fotoluminescente! Placas que parecem o travertino convencional, mas são capazes de absorver os raios de sol e depois liberar esta energia em forma de luz.

Inédito não? Em breve trarei todas os detalhes.

Banco, revestimento das paredes, bancada e painel, todos em Travertino Toscano by Camasa

Além do travertino italiano, existem grandes pedreiras deste tipo de mármore no México, na Turquia e no Peru, porém muito cuidado, pois a qualidade não é a mesma! Os mármores italianos, são muito mais resistentes, por consequência, muito mais caros. O Travertino Turco, por exemplo, tem mais calcário em sua composição, o que o torna mais frágil e quebradiço.

Se a idéia é baratear o custo da obra sem abrir mão do travertino, o Turco até pode ser usado, mas com algumas ressalvas, como por exemplo: aplicá-lo nas paredes e não no piso, não usá-lo como revestimento para as áresa externas e sempre ter em mente que se trata de um material menos resistente.  O custo do travertino turco versus o romano e toscano é significativo. Enquanto o primeiro está em torno de R$ 250 a R$ 500 o metro, os italianos ficam em torno de R$ 650 a R$ 1500,00 o metro.

Esta diferença de valores entre os travertinos de mesma origem está relacionada à perfeição do bloco, ao corte, coloração etc. Pense no travertino como um diamante, pedra preciosa que tem seu valor avaliado de acordo com sua cor, claridade, quilate e corte para depois se encaixar em uma categoria. Com o travertino ocorre algo similar. Infelizmente muitos fornecedores prometem preços milagrosos, pois vendem o travertino turco como romano ou toscano. Em vez de fazer um bom negócio, estamos pagando um valor muito acima do mercado para o produto que vamos receber. Por isso é muito importante ficar atento ao fornecedor, procurar visitar outras obras da mesma empresa ou melhor ainda receber indicações de amigos ou arquitetos que já tenham trabalhando e aprovado o serviço.

Muito dificil representar com imagens as diferenças entre os diversos tipos de travertino, mas selecionei algums fotos que imagino estarem bem próximas da realidade.

  

da esquerda para a direita: Travertino Romano, Travertino Toscano e Travertino Turco

Outra dica: antes de escolher o seu travertino, faça a conta! Dependendo da metragem desejada ou da complexidade do projeto, o travertino turco pode sair mais caro que os italianos!
Explico o motivo: normalmente, as chapas de mármore são cortadas na obra para então serem aplicadas. Para todo material considerado na obra, calcula-se uma perda, ou seja material comprado que sofreu algum tipo de dano e não poderá ser reaproveitado. Como o travertino turco é mais frágil, a probabilidade deste material sofrer algum tipo de estrago, seja por ineficiência no corte, seja por descuido de algum funcionário, é muito maior quando comparado com os travertinos italianos, mais resistentes.
Ou seja, o barato pode sair caro!

Para quem tiver dúvidas sobre fornecedores, valores apresentados nos orçamentos ou simplesmente quiser mais informações sobre o que é possível fazer com o Mármore Travertino, mande ume email para contato@blogdaarquiteta.com.br  me coloco à disposição.

Finalizo com mais algumas referências …
Obrigada e aguardo seus comentários

   

Vivienda 4 – projeto do escritório espanhol A-Cero 

 

banheiras esculpidas em travertino 

               

travertino no banheiro combinado com madeira de demolição e como acabamento da lareira

Missoni Home outdoor

Conhecida mundialmente por suas estampas, cores e texturas, a famosa marca italiana, saiu do guarda roupas para vestir a sua casa.

foto: The Ombrellini Terrazza, at Aqua Nueva – Londres

Criada em 1953 inicialmente como uma pequena malharia, a Missoni, de Rosita e Ottavio Missoni, se destacou desde o começo por sua criatividade em tecer peças coloridas e exclusivas, características que a tornaram uma das marcas mais desejadas do mundo.
Os tecidos de altíssima qualidade e o trabalho bem executado, permitiram a expansão da marca e em 1981, surge a Missoni Home, direcionada para o mundo da Decoração e do Design. O estilo único, multicolorido e de personalidade vibrante, tornaram inconfundíveis os produtos da “fashion brand”, que vão de almofadas a tapetes e sofás.

A Missoni Home aterrizou no Brasil em 2010 e hoje já comanda duas lojas em São Paulo.
A novidade para 2012 são os produtos outdoor, que aliaram a sofisticação da grife, à praticidade dos tecidos e móveis cuidadosamente desenvolvidos, para continuarem glamorosos faça chuva, faça sol.

Escolhi para o post de hoje, duas linhas que fogem um pouco do tradicional zigue-zague, que particularmente adoro, mas que na minha opinião combinam muito com a atmosfera do verão brasileiro:

Ombrellini: cadeiras, toalhas para piscina, pufes e almofadas (45×45 ; 30×60 ; 60×60) 

linha outdoor Ombrellini: cadeira “folding chair” e pufes

   

linha outdoor Ombrellini: almofadas 45×45 ; 30×60 e puf

linha outdoor Ombrellini: folding chair e pufes

Girandole: espreguiçadeiras, toalhas para piscina, pufes e almofadas (45×45 ; 30×60 ; 60×60) 

linha outdoor Girandole: espreguiçadeira e pufes

  

linha outdoor Girandole: almofadas 45x45 

 linha outdoor Girandole: almofadas 45×45 e toalhas

Todas as linhas indoor e outdoor estão disponíveis pelo blog! Basta mandar um email para: contato@blogdaarquiteta.com.br e fazer seu pedido.
Dezembro é o mês Missoni Home! Produtos novos toda semana!

Luminária com vida própria

Para quem se diverte escolhendo peças de design, apresento uma luminária cheia de personalidade, a Poppy.

Produzida pelo studio de design alemão serien.lighting, quando desligada a Poppy parece o botão de uma flor, composta por um bulbo de vidro soprado tipo cálice, finas pétalas metálicas e uma haste feita com mangueiras flexíveis.
Porém, não se trata de uma luminária comum, basta apertar o interruptor para perceber que ela tem vida própria.
O calor emitido pela lâmpada, faz com que as pétalas metálicas se abram lentamente, aumentando a área iluminada. Todo este processo dura aproximadamente 2 minutos e só é possível, pois as pétalas são feitas de Bi-Metall, material que se expande com o calor.

Quando acessa, é possível perceber uma leve transparência no bulbo de vidro, disponível nas cores vermelho-rubi, cerâmica ou preto arroxeado.

A Poppy pode ser encontrada em 6 versões, mas como suas hastes são independentes e flexíveis, basta um pouco de criatividade para descobrir várias luminárias em uma só.

Poppy Table: luminária de mesa, uma única haste

Poppy Wall: luminária tipo arandela, número de hastes disponíveis: 1,2,3 ou 5

             

Poppy Wall: neste exemplo usada como Luz dirigida, quando o objetivo é focar um quadro ou objeto

            

            

Poppy com uma, duas, três ou cinco hastes

         

Poppy Lüster Wall ou Ceiling, com 15 ou 30 hastes

 

      

Poppy Lüster 

Todos estes modelos e braços independentes permitem modificar tanto a aparência da luminária quanto a direção da luz projetada, criando cenários completamente diferentes. Sem mencionar suas múltiplas funções, que vão de luz de leitura a luz direcionada para telas ou esculturas, além de lustres ou pendentes para a sala de jantar ou hall de entrada.
Quem traz a Poppy para o Brasil, é a Fas iluminação, parceira do blog. Mande um email pra contato@blogdaarquiteta.com.br e faça seu pedido ou tire suas dúvidas. Lembrando que, quem fizer o pedido pelo blog da arquiteta, garante condições especiais.